sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O ultimo pedaço

O jogo é simples. As peças se encaixam na harmonia perfeita, que até parece que ali já estavam a muito.
Uma tábua lisa, que não prevarica suas falhas. tornam-as imperceptiveis a olho nú, ou alma nua. Cegam a
percepção de alguem que se preverva dentro da sua própria floresta encantada.
Aí, começamos a perde-las. sem percerbermos, as peças vão pra debaixo do sofá, o cachorro mastica e
a estraga, Suas maos já cansadas, nao percebem a mesma uniformidade ao sentir o brinquedo. Até que se
perceba, que jogo mudou. Mudou ao ponto de nao interessar mais. Pelo menos não como era na inocencia da
infancia.
Lembra das que desapareceram sem explicação? Lembra das que você mesmo jogou fora? Elas estão ali.
Ali nos espaços vazios que as mesmas deixaram. Um buraco frio e redundantemente vazio. Lugar esse que
vemos o chão. Chão esse que te mostra o quanto frio e duro se deve ser com a complexidade das relações
humanas.
A formas mudam, conseguimos peças novas, mas estas, nunca se encaixarão simetricamente no espaço dei-
xado pelas sumidas. Assimlirarão sim, um jeito de compensar a insatisfação do dono, burlando suas regras,
pelo menos até que as menitiras que contamos pra nós mesmos sejam indisfarçaveis. Aí, o jogo jogo acaba e
o quebra cabeças cotidiano pode ganhar novos donos ou simplesmoete ir pro lixo, Como talvez aquelas peças
perdidas tenham ido. Este mesmo lugar pode ser o destido do dono ou donos que semse darem conta, clamam
por chegar a tal nirvana. Pra poderem jogar seu jogo da vida. Quem sabe até apostando, como fizera durante
a propria vida.

Rafael Costa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A velha nova solução

O Rio vai mostrando suas faces pro mundo. Vai mostrando que não só de praia, samba e futebol se constitui a cidade. Depois dos incidentes de violência nos últimos dias, a policia decidiu pelo enfrentamento. O que está correto. Não há mais margem para a soberba dos criminosos, que cada vez mais invadem o quintal da sociedade.
Mas o problema não é na ação de hoje. Tenho 26 anos e desde sempre, sei que o complexo da Penha e o complexo do Alemão são as bases do comando vermelho. A atitude de invasão da polícia que foi feita no dia de hoje, simplesmente deveria ter sido executada a décadas.
Quando as UPPs, que trazem uma (até agora) tranquilidade para a população carente foram instaladas, estas, se encontravam na área mais nobre da cidade. Não que essas mesmas áreas não necessitassem dos mesmo cuidados, mas é claro que o fator ZONA SUL contribuiu.
Quanto ao fato de algumas pessoas levantarem a hipótese de que nos anos militares do brasil, o Brasil vivia um ambiente mais seguro ou algo do tipo, fica a reflexão referente a pouca informação que circulava nos meios de comunicação da época. Óbvio que hoje os bandidos estão mais fortemente armados, mas em momento algum exime a época citada de culpa no empobrecimento dessas mesmas comunidades, que ficaram desde as primeiras modernizações da cidade do Rio, as margens da sociedade.. Em momento algum, uma medida que seja foi tomada para a inclusão social referente a essas áreas na época. Isso continua.
O terrorismo de hoje, é feito pela nossa própria incompetência história de culpar o estado sem cobra-lo. Apenas nos indignar-mos com o sangue derramado não adianta muito para resolução do problema.
Quanto aos "terroristas" do período militar, reflitam, estudantes que pegaram em armas, ou não, por um ideal de libertação do brasil frente ao militarismo, que nada mais era do que testa de ferro dos americanos amedrontados com uma possível ameaça socialista, não pode ser objeto de comparação.
Enfim, Se algo tem que ser mudado e você ou eu queremos participar, é só num lugar que isso pode ocorrer. NA PORRA DA URNA!!!
Rafael Costa

A nova velha solução

O Rio vai mostrando suas faces pro mundo. Vai mostrando que não só de praia, samba e futebol se constitui a cidade. Depois dos incidentes de violência nos últimos dias, a policia decidiu pelo enfrentamento. O que está correto. Não há mais margem para a soberba dos criminosos, que cada vez mais invadem o quintal da sociedade.
Mas o problema não é na ação de hoje. Tenho 26 anos e desde sempre, sei que o complexo da Penha e o complexo do Alemão são as bases do comando vermelho. A atitude de invasão da polícia que foi feita no dia de hoje, simplesmente deveria ter sido executada a décadas.
Quando as UPPs, que trazem uma (até agora) tranquilidade para a população carente foram instaladas, estas, se encontravam na área mais nobre da cidade. Não que essas mesmas áreas não necessitassem dos mesmo cuidados, mas é claro que o fator ZONA SUL contribuiu.
Quanto ao fato de algumas pessoas levantarem a hipótese de que nos anos militares do brasil, o Brasil vivia um ambiente mais seguro ou algo do tipo, fica a reflexão referente a pouca informação que circulava nos meios de comunicação da época. Óbvio que hoje os bandidos estão mais fortemente armados, mas em momento algum exime a época citada de culpa no empobrecimento dessas mesmas comunidades, que ficaram desde as primeiras modernizações da cidade do Rio, as margens da sociedade.. Em momento algum, uma medida que seja foi tomada para a inclusão social referente a essas áreas na época. Isso continua.
O terrorismo de hoje, é feito pela nossa própria incompetência história de culpar o estado sem cobra-lo. Apenas nos indignar-mos com o sangue derramado não adianta muito para resolução do problema.
Quanto aos "terroristas" do período militar, reflitam, estudantes que pegaram em armas, ou não, por um ideal de libertação do brasil frente ao militarismo, que nada mais era do que testa de ferro dos americanos amedrontados com uma possível ameaça socialista, não pode ser objeto de comparação.
Enfim, Se algo tem que ser mudado e você ou eu queremos participar, é só num lugar que isso pode ocorrer. NA PORRA DA URNA!!!
Rafael Costa
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Até o céu chora

Quando os passos que dei foram errados
Seus olhos me mostraram que a estrada vera falha.
Quando me lembro dos seus olhos, os meus "tão" marejados.
Volto ao chão e peço que nao parta.
Percebo que a noite volta negra do que antes
Me mostrando que nunca me abandonou
Redescubro que o escudo que me cerca já nao é o bastate
me impedindo cumprir a promessa com louvor
Nunca mais verei sentimento mais terno
Nunca mais enxergarei olhos tão verdes
Só espero que nao a deixem sozinha no deserto
E que encontre a prole que via por vezes
Por vezes já sonhei com sua voz e seu carinho
Por hora nem mesmo me vejo no espelho
Ainda nao me dexia esquecer o seu sorriso
Sua falta reforça a saudade e o respeito

Num dia nebuluso até o céu chora
Numa alma destroçada tudo dói agora
Num adeus entristecido até uma rocha chora
Só prometo os olhos verdes sempre na memória

Até o céu chora

Quando os passos que dei foram errados
Seus olhos me mostraram que a estrada vera falha.
Quando me lembro dos seus olhos, os meus "tão" marejados.
Volto ao chão e peço que nao parta.
Percebo que a noite volta negra do que antes
Me mostrando que nunca me abandonou
Redescubro que o escudo que me cerca já nao é o bastate
me impedindo cumprir a promessa com louvor
Nunca mais verei sentimento mais terno
Nunca mais enxergarei olhos tão verdes
Só espero que nao a deixem sozinha no deserto
E que encontre a prole que via por vezes
Por vezes já sonhei com sua voz e seu carinho
Por hora nem mesmo me vejo no espelho
Ainda nao me dexia esquecer o seu sorriso
Sua falta reforça a saudade e o respeito

Num dia nebuluso até o céu chora
Numa alma destroçada tudo dói agora
Num adeus entristecido até uma rocha chora
Só prometo os olhos verdes sempre na memória

terça-feira, 28 de julho de 2009

Textos de amor....



A Neve Bárbara

Segurar decisões com as mãos pode ser o certo, mas não o recomendável. Depois de tempos na obscuridade dos relacionamentos, me pego em uma dúvida cruel. Dúvida essa, que talvez qualquer um gostaria de ter ou estar. Em que devo me perder? Em olhos de mel e caracóis belíssimos, ou em pura neve, não tão brancos, com superfícies lisas e detalhes em vermelho, como seda?
Sentimento apenas unilateral, já que não transmite totalmente a realidade, que eu mesmo não consigo decifrar. Loucuras que minha própria mente formula. Me impedindo de descansar os olhos para um novo dia. Situações que nunca aconteceram, mas que se tornam cada vez mais familiares. Outras, aí sim, tornaram-se realidade, mas ainda penso ser faz-de-conta. Tudo isso, pela minha péssima condição de discernimento, já que a muito não permito-me ocupar o pensamento com outras cores.
Enfim, busco o consenso entre o que quero e o que preciso. Busco alienar-me para alguns itens da minha memória, que me travam para novas fronteiras, que tardam em aparecer. Espero cruzá-las de imediato e sem dúvidas no inconsciente.

Rafael Batista da costa.