quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Até o céu chora

Quando os passos que dei foram errados
Seus olhos me mostraram que a estrada vera falha.
Quando me lembro dos seus olhos, os meus "tão" marejados.
Volto ao chão e peço que nao parta.
Percebo que a noite volta negra do que antes
Me mostrando que nunca me abandonou
Redescubro que o escudo que me cerca já nao é o bastate
me impedindo cumprir a promessa com louvor
Nunca mais verei sentimento mais terno
Nunca mais enxergarei olhos tão verdes
Só espero que nao a deixem sozinha no deserto
E que encontre a prole que via por vezes
Por vezes já sonhei com sua voz e seu carinho
Por hora nem mesmo me vejo no espelho
Ainda nao me dexia esquecer o seu sorriso
Sua falta reforça a saudade e o respeito

Num dia nebuluso até o céu chora
Numa alma destroçada tudo dói agora
Num adeus entristecido até uma rocha chora
Só prometo os olhos verdes sempre na memória

Um comentário: